domingo, 3 de fevereiro de 2013

Maioridade Penal



Perdi a oportunidade de contar, no dia do aniversário do Rogério, que estava (finalmente) lendo o livro dele, escrito com co-autoria do André Plihal. Acabei de finalizar a leitura.
Ter em tantos posts seguidos a cara do Rogério desgasta um pouco, eu sei. Mas quem passar por aqui vai ter que ter um pouco de paciência, porque pra mim todo blog serve como um espaço de memória. Levando em consideração que vai chegar o dia do Rogério efetivamente assumir a condição de passado e memória do time, fazer esse registro se torna ainda mais necessário pra mim.

Demorou muito pra eu conseguir esse livro, e nem sei dizer bem o porquê. Mas o fato é que nesse natal me dei de presente esse entre outros livros não-profissionais que me prometia comprar há anos (ainda quero o do Raí, que estava em falta quando fiz o pedido, e que já foi reposto).

Está um pouco defasado, óbvio, pois o Capitão ainda não tinha 1000 jogos, 100 gols e agora já passou de 20 anos de clube, o que eu torço pra que motive uma versão revisada e ampliada, quem sabe por outra editora que possa providenciar um acabamento melhor para o livro. Não chega a ser uma edição ruim, mas especialmente por conter tantas imagens ao final, muitas do acervo pessoal do Rogério, seria legal se estivessem melhor diagramadas, com um número menor de imagens por página. Uma capa dura não viria mal também, assim como a impressão do autógrafo do M1TO na folha de rosto, uma vez que a grande maioria de nós são paulinos nunca terá a chance de pedir pessoalmente um a ele.

Os relatos narrados compõem um panorama muito bonito da história pessoal do Rogério, de como ao fazer do São Paulo a história de vida dele, acabou se tornando invariavelmente parte da história do clube. E ele não se põe nessa condição, é apenas  mais uma confirmação do fato, de como essas são imagens indissociáveis. É um livro de quem tem muito orgulho de tudo o que viveu, contando momentos bons e ruins. Para os que não gostam do Rogério ou que preferem a modéstia e o silêncio, vários trechos e falas no livro podem soar arrogantes. Para os que conhecem e gostam do seu comportamento direto e decidido, necessários pra alguém que lidera o time há tanto tempo, é reviver através de uma narrativa clara e em ritmo de conversa, vários momentos de dor, angústia e alegria que não foram só dele, mas de todos nós. 

Simplesmente obrigatório. Se você está atrasado que nem eu, leia logo.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Soberano 2



Pra inspirar esse começo de Libertadores e preparar o coração são paulino pro fim do ano.
Engraçado que assistindo eu sinto o mesmo nervosismo daquele dia. Foi tenso demais!
E foi bom demais!

Já estou guardando dinheiro pra viagem...