Essa vitória acachapante do Galo sobre o São Paulo dói de deixar qualquer um zonzo, feito bater com a cabeça no muro, mas não é que estivesse fora da margem de reais possibilidades da noite.
Não tem o que negar: foi a vitória de um time muito bom e técnico. Fim.
Cabe ao São Paulo mudar muita coisa, a começar pela diretoria e o discurso. O discurso talvez mais que tudo, gente. Chega de culpar o tempo, o calendário, as viagens, o desgaste do Paulistão (aliás, culpar campeonatos estaduais é um tema que até comecei a escrever em um post e preciso terminar pra lançar) e, o mais irritante, o azar. Não tem azar.
E também não tem uma cacetada de outras coisas, das quais nem quero colocar agora porque to chateada, vai ser o resto da semana de reportagens sobre "crise no SPFC", e já me bastou por hoje o pessoal da rádio ESPN fazendo a caveira do Rogério, um minuto depois do jogo. Não acho que ele seja santo, óbvio que ele não é chamado de patrão só porque é capitão e o mais velho do time, mas existe um rol de responsabilidades muito grande envolvendo a direção de futebol, e quanto mais os jogadores são lançados nessa fogueira inquisidora da mídia, menos sobra pra aqueles que efetivamente dirigem o barco.
Hoje eu durmo triste. Não pelo meu time ter sido eliminado da Libertadores, mas por estar precisando de mudanças que não se resolvem em campo ou no próximo jogo. O que me deixa com a sensação de que 2013 será um ano tenso e bem longo.
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