25.09 - Botafogo 2 X 2 São Paulo
Mandando ver no acarajé, crente que o jogo passaria no restaurante, fomos informados pelo garçom de que estávamos no reduto do Bahia, que nesse domingo enfrentava o Corinthians. "Ponha tudo pra viagem então, moço". Sorte que estávamos perto de casa.
Havia um certo receio sobre esse jogo, uma vez que o Botafogo vem subindo a cada rodada, jogava em casa e tudo mais. Era de se esperar que, por conta disso, o São Paulo entrasse fechado e esperando o momento para contra-atacar. O que não se contava é que fosse na base do 4-6-0. Não foi à toa que o Botafogo mandou e meteu 2 logo no primeiro tempo. Pra mim jogar fechado é diferente de jogar atrás, e o que estávamos fazendo na verdade, era a segunda opção. Nosso meio não estava eficiente pra reter o jogo ali, e foi um sem número de vezes que ouvi o Cléber Machado avisar que o Denílson estava lá colado no Rogério.
O primeiro gol do Botafogo, por sinal, foi pura dormida do Rhodolfo, que pra mim é ótimo zagueiro, só refletindo como estratégias nada ofensivas complicam a vida de todo mundo. Quando tem muita gente na área é de se esperar que alguém tire, mas alguém quem? Quando a responsa é de todo mundo, ela não é de ninguém. É o famoso "deixa que eu deixo". Depois do penalti do Loco Abreu, e da chance de terceiro gol que ele perdeu, o prognóstico não poderia ser mais tenebroso.
Mas eis que (finalmente!) o Adilson fez o tipo de alteração que todo mundo queria (mas ninguém esperava): não havendo mais o que perder, vamo passar a jogar pra frente. Entra Rivaldo e Henrique.
E que diferença que fez! Incrível como, aí sim, o São Paulo jogou fechado e do meio pra frente. Maior posse de bola, aquela cozinhada pela lateral e entrada da grande área esperando a brecha, contra-ataques subindo mais rápido... passamos a ditar o ritmo. Quero dar destaque a um lance que ainda não vi comentários: aquela bola na trave do Wellington, meeeeeeeo Deus! Que gol seria! Ótimo lance!
Nosso gol de empate foi um show à parte: Dos pés do Rogério pra cabeça do Rivaldo e pro fundo do gol. Nada como a visão de jogo e um-quê-de-mestre-zen pra explicar como esse lance rolou tão rápido, tão certo e tão em câmera lenta ao mesmo tempo. Diferentemente da quarta-feira, com a garra de voltar no segundo tempo e arrancar o empate na casa do adversário, esse jogo teve um gosto de vitória, teve alma são-paulina!
Ainda não conseguimos retomar a ponta da tabela, mas de ver que busca por parte do time é constante e a dança ds 4 primeiros só dão mais energia e ânimo! São o tempero pra lotar o Morumbi no domingo que vem contra o Flamengo. Luís Fabiano em campo, aniversário da nossa casa... Em o Vasco derrotando o Corinthians e nós o Flamengo, putz! Não precisa nem dizer, né? Vai ser o domingo perfeito no Morumbi!
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